terça-feira, 23 de março de 2010

Deputado Eduardo Valverde: Apoio às associações rurais




Para o deputado Eduardo Valverde (PT/RO) a agricultura é um setor estratégico para a economia do País. Focando sua atenção para a produção familiar, o parlamentar tem agido junto às associações rurais dos municípios rondonienses visando melhorar a produção e a comercialização dos produtos. São ações que vão desde a aquisição de equipamentos a insumos agrícolas.

O incentivo ao cooperativismo também não foi esquecido. Como membro da Comissão de Agricultura na Câmara deputado defende a potencializarão das ações do setor agrícola dando atenção aos pequenos produtores e principalmente a agricultura familiar.

Recentemente o município de Espigão D’Oeste foi contemplado com emenda do parlamentar. Foram destinados recursos para a compra de uma caminhonete 4x4 para ser utilizado pela Associação Rural do município. Também para 2010 estão previstos recursos na ordem de R$ 100 mil para ajudar na Festa de Exposição.

No que diz respeito à legislação, o deputado Valverde também tem defendido o setor agrícola. É de sua autoria o Projeto de Lei nº 4059/2004, chamado Estatuto da Agricultura Familiar. “A alteração do modelo agrícola brasileiro, baseado na concentração fundiária e em condições de trabalho nem sempre ideais, é importante passo que precisa ser dado pelo Estado em prol do fortalecimento da agricultura familiar, da geração de empregos e da melhoria da qualidade de vida das famílias que vivem no campo”, afirma Valverde.

Medidas para impulsionar agricultura familiar

O Governo Federal deve lançar em breve, um programa com medidas para impulsionar o aumento da produção de alimentos. O “Mais Alimentos” visa atender 1 milhão de pequenos agricultores até 2010, com a ampliação de uma linha de crédito com teto de R$ 100 mil para os agricultores familiares. Dos 4,8 milhões de propriedades rurais do país, 4,1 milhões são de agricultores familiares.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a agricultura familiar é responsável por 49% da produção anual de milho (28,3 milhões de toneladas), 60% de carne suína (1,7 milhão de toneladas), 89% de mandioca (26,9 milhões de toneladas) e 67% de feijão (2,3 milhões de toneladas). Tendo um potencial para ampliar a produção, desde que seja mecanizada.

Para o governista, deputado Eduardo Valverde (PT/RO), a aumento da produção além de ajudar a diminuir os preços dos alimento, principal responsável pela elevação da inflação, colocará o Brasil em uma situação confortável em relação a alguns importadores de alimentos, como o trigo da Argentina, que tem gerado constantes aumentos no pão francês e outros produtos.

Elevando a produção, o governo se compromete com as compras dos produtos por meio de um reforço de R$ 200 milhões ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Com essas medidas, estima-se uma produção adicional de até 18,6 milhões de toneladas de arroz, feijão, leite, mandioca, trigo, leite, carnes, frutas e soja. Os agricultores familiares que aderirem a essa nova linha de crédito, terão prazo de dez anos para pagamento, com carência de até três anos e juros de 2% ao ano.

Além da produção agrícola, o Mais Alimentos, também impulsionará a indústria de máquinas agrícolas. Estão previstos a aquisição de 60 mil tratores em três anos.

Visita de Lula a Israel, Palestina e Jordânia


 Ao contrário do que tentou mostrar a mídia brasileira, a visita de Lula a Israel, Palestina e Jordânia obteve sucesso, mesmo em um cenário de acirramento das tensões na região. O presidente levou uma mensagem de paz e de busca de uma solução pacífica pela criação de um Estado palestino, criticou a política israelense nos territórios ocupados, colocou o Brasil como um ator importante na busca de uma solução negociada para a contenda que envolve árabes, israelenses e, agora, o Irã.

À parte, conseguiu, com uma grande delegação empresarial, consolidar estratégias de abertura de mercados e ainda pôde celebrar com Israel o acordo de livre comércio entre aquele pais e o Mercosul. Israel é o primeiro pais fora da América do Sul a ter este tipo de acordo com o bloco. O fato foi comemorado até pelo chanceler israelense, o direitista Avigdor Lieberman, que boicotou a visita de Lula ao Parlamento ( Knesset), devido ao fato de o mandatário brasileiro não ter visitado o túmulo do patriarca do Estado de Israel, Theodor Herzl. Infelizmente, a imprensa e grupos associados a interesses menores, no lugar de criticar a atitude de Lieberman, fizeram eco de uma versão que distorcia o sentido dos fatos.

A mídia brasileira, ao contrário da internacional, ignorou os resultados da visita, apegando-se a detalhes irrelevantes, como o incidente com Lieberman. A notícia é errada e injusta: a atividade não tinha sido acertada pelo cerimonial de ambos os países e, quando proposta, a equipe do presidente brasileiro avaliou que não devia ser incluída, pois não tinha precedentes.

De fato, a visita ao túmulo de Herzl havia sido eliminada do circuito protocolar de dignitários estrangeiros desde 1994, e só foi reintroduzida há poucas semanas. Mas o presidente visitou vários lugares que simbolizam o Estado de Israel, como o monumento ao Holocausto. Seu discurso foi ovacionado no Parlamento de Israel. O fato é que Lula conseguiu mostrar, na viagem, seu reconhecido trânsito entre as diversas comunidades em conflito. Teve a companhia onipresente do presidente de Israel, Shimon Peres, até deixar o país.

Ouviu elogios e apelos de apoio dos políticos israelenses, mesmo dos que discordaram de sua aproximação com o Irã. Foi celebrado como ídolo na Cisjordânia, onde inaugurou uma rua chamada Brasil, e recebido como futuro parceiro econômico e político pelos líderes da Jordânia, um dos países árabes a sustentar a causa palestina e adotar, ao mesmo tempo, uma política de moderada aproximação com Israel.