terça-feira, 17 de agosto de 2010

Valverde defende valorização da Polícia Militar para o combate à violência

A Segurança Pública do Estado de Rondônia está entre os maiores anseios da população, conforme pesquisas recentes. Para melhorar o setor e confortar principalmente as famílias temerosas, o candidato a governador pela Eduardo Valverde (PT), apresenta propostas consistentes que, sem causar grandes impactos nas finanças do governo, podem resolver muitos problemas e sanar diversas questões, pois conforme acredita, o que falta é “vontade política”.


Valverde analisa que o próximo governo deve começar combatendo as promoções irregulares dentro das polícias estaduais, como forma de dar fim aos apadrinhamentos políticos que além de colocarem personagens, muitas vezes despreparados para os cargos que ocupam, acabam retendo o salário que poderia ser pago aos bons profissionais. “Isto acaba remetendo as polícias a um sistema dissociado dos princípios da eficiência e eficácia, necessários para o efetivo enfrentamento da violência”, diz o candidato.
Enquanto a população clama por soluções que contenham a crescente criminalidade em todos os setores da sociedade por falta de medidas repressivas do governo do Estado, Eduardo Valverde entende que muitos equipamentos usados pelas polícias estão ultrapassados e não atendem às necessidades dos policiais no combate ao crime. “Nossos policiais praticamente não têm colete a prova de balas e usam armamentos obsoletos”, diz.
A situação crítica da Polícia Militar resultou em diversas manifestações das esposas dos PMs e Bombeiros, tendo uma delas praticamente paralisado o Estado. “Levando em consideração que o salário dos nossos policiais está entre os três piores do Brasil, fica difícil esperar produção satisfatória do contingente, uma vez que os profissionais têm que se motivar para o trabalho com base no reconhecimento salarial”, observa Valverde enfatizando que todos os mecanismos legais serão buscados, se for eleito governador, para melhorar os salários dos policiais de Rondônia.
A falta de contingente, segundo Eduardo Valverde, também é uma agravante para que se ofereça segurança pública à população. Portanto, realizações de concursos públicos e contratação de mais policiais serão priorizados no governo do PT e do PSB. Ele observa também que o treinamento é outra temática que precisa de atenção, porque a qualificação dos policiais é importante para a preservação, tanto de suas vidas neste trabalho de risco, quanto para que a população se sinta mais segura.
“O Governo do Estado tem como uma de suas funções garantir a segurança e integridade das pessoas e dos bens, assim como velar pela manutenção da moralidade, salubridade e ordem pública no âmbito do Estado de Rondônia, em conformidade com o estabelecido nas constituições Federal e Estadual e demais normas vigentes”, conclui.

Autor: Assessoria

Eduardo Valverde no Ato Cívico na OAB

DEBATE-UNIR

Firmeza e coerência destacam atuação de Valverde



O candidato ao governo do estado, Eduardo Valverde, da aliança Rondônia Melhor Para Todos – PT/PSB, manteve-se coerente no primeiro debate entre os concorrentes na noite de terça-feira no auditório da UNIR-Centro. O candidato petista parabenizou a iniciativa da UNIR que, ao promover o debate, traz para o mundo acadêmico a discussão de temas que dizem respeito a toda população rondoniense. “Quem não veio [ao debate] perdeu a rara oportunidade de expor de forma clara suas propostas e de dialogar com pessoas que estão preocupadas com o futuro do nosso estado”, aponta Valverde, referindo-se naturalmente à ausência não justificada do candidato João Cahula.


Valverde expôs o seu Plano de Governo Participativo, cuja marca maior é a manutenção do diálogo com lideranças de toda a sociedade para, a partir daí, traçar estratégia para captar recursos e executar obras que tornem a educação, a saúde, o saneamento básico e a segurança pública referências nacionais.


Indagado sobre o tema ciência e tecnologia, Valverde disse que vai aproveitar a estrutura de grandes empresas hoje instaladas em Rondônia, através de parcerias, para fomentar pesquisas científicas e tecnológicas, bem como buscar recursos federais para investir no setor, reforçando o que já é desenvolvido nas universidades da região. Ele lembrou que Lula deu grande impulso no setor ao ampliar o número de vagas nas universidades federais e criar os institutos tecnológicos (escolas técnicas federais), que são três no estado. “Vamos aproveitar melhor essa estrutura, de tal forma que possibilite o ingresso de mais jovens de nossas periferias”, disse anunciando também a criação da Universidade Estadual.


O candidato da coligação PT/PSB disse ainda que um dos pilares do seu plano de governo é criar mecanismos de incentivo à geração de emprego. “Esse é um dos nossos compromissos, alicerçados pela presidenta Dilma Rousseff, num mandato marcado pela transparência”, enfatizou Valverde.


Ao final do debate, Valverde foi aclamado por militantes e simpatizantes da candidatura Rondônia Melhor Para Todos que empunhavam bandeiras em frente ao prédio da UNIR, onde foi instalado um telão para a transmissão do evento.

DEBATE DA UNIR

Valverde diz que vai implantar a Fundação de Amparo à Pesquisa

Com as propostas mais consistentes e firmeza nos questionamentos e nas respostas durante o debate realizado pela Unir na noite de segunda-feira (16/08), o candidato a governador pela coligação “Rondônia Melhor Para Todos – PT/PSB”, Eduardo Valverde, provou estar preparado para governar o Estado.



Valverde chegou ao prédio da Unir centro pontualmente às 19 horas, acompanhado da esposa Mara Regina e de assessores. Ao cumprimentar os organizadores do debate e as pessoas credenciadas para permanecerem no auditório, o candidato disse que se sentia em casa. Valverde é formado em Administração de Empresas e em Direito pela Unir.

A ausência do candidato governista João Cahúlla ao debate foi bastante criticada, principalmente pela comunidade acadêmica, que considerou o ato um desrespeito à população e um desprezo ao conhecimento. Para o professor universitário e Pró-Reitor da Unir, Ricardo Gilson, a ausência de Cahúlla no debate representa a ausência do governo do Estado quando o assunto é educação. “Realmente não sei se o candidato fez falta no debate, pois acredito que ele não tinha nada a dizer. Afinal, ele representa um governo que sempre esteve de costas para a ciência e tecnologia”, disse o Pró-Reitor.

Quem assistiu ao debate pela televisão também criticou a ausência do candidato governista. “Não conheço o candidato e a ausência no debate só demonstra que ele não tem proposta para a educação e para a ciência e tecnologia. O debate vinha sendo organizado há bastante tempo e a desculpa de agenda de campanha não convenceu”, disse Rosilene Machado, estudante, que não conseguiu credencial para entrar no auditório e acompanhou o debate pela transmissão ao vivo da Record News.

O primeiro questionamento foi sobre a melhor maneira para investir os recursos oriundos dos “royalties” das usinas hidrelétricas do rio Madeira destinados ao fomento da pesquisa. Eduardo Valverde foi enfático ao responder que o desenvolvimento de pesquisas, da ciência e da tecnologia em Rondônia passa pela melhoria da qualidade do ensino básico, formação de professores das áreas críticas, expansão do ensino tecnológico e pela implantação da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado.

“Vamos implantar a Fundação de Amparo à Pesquisa e instituir um fundo de ciência e tecnologia destinado à captação de recursos para financiar projetos de pesquisa na área”, disse Valverde. A formação e capacitação de professores nas áreas mais carentes, como matemática, química, física e biologia se dará em parceria com a Unir e através da implantação da Universidade Estadual.

Valverde também disse que o Plano de Governo Participativo prevê a criação da rede estadual de ensino tecnológico. “O governo do Presidente Lula avançou bastante na ampliação das escolas técnicas. Mas só as escolas federais não são suficientes. O Estado tem condições de implantar as escolas técnicas estaduais e é isso que vamos fazer”, disse.

Eduardo Valverde respondeu a perguntas formuladas pela comunidade através da internet. Reforçou a necessidade da implantação da Fundação de Pesquisa e disse que Rondônia precisa deixar de ser exportador de matéria-prima e passar a industrializar aqui mesmo. “Para isso é preciso ter acesso às tecnologias, o que acontecerá no nosso governo, quando teremos mais condições de formar mestres e doutores”.

Ainda durante o debate o candidato petista defendeu a produção e transferência de tecnologias para incrementar a agricultura familiar, a produção agropecuária, a geração de empregos, a melhoria dos serviços públicos como a educação, a saúde e a segurança, o apoio às populações tradicionais e o apoio às Prefeituras.

Autor: Assessoria.